Eu não gosto de apresentações, dizer quem tu és, entregar de bandeja a parte mais interessante do ser, extinguir o mistério é acabar com o prazer de infinitas possibilidades perante o que se desconhece. Não me conheço, não me apresento, não sei quem fará isso por mim. Eu gosto do que eu não sei se deveria gostar, do que eu ainda não sei se estou gostando, mas estou gostando de não saber.
Eu quero me encontrar no desconhecido, no acaso, historias que não falam de mim, mas falam pra mim tudo que eu sou, tudo que eu quero e o que eu não espero. Se todos fossem assim, talvez a busca incessante pelo que tu vens buscar aqui não acabasse. E que essas linhas sejam nossas conversas mais profundas, mesmo que você não diga uma palavra. Que mantenha a beleza do desconhecido que te faz se encontrar no que eu digo, mesmo que não sejam pra você. E não são.
Eu quero me encontrar no desconhecido, no acaso, historias que não falam de mim, mas falam pra mim tudo que eu sou, tudo que eu quero e o que eu não espero. Se todos fossem assim, talvez a busca incessante pelo que tu vens buscar aqui não acabasse. E que essas linhas sejam nossas conversas mais profundas, mesmo que você não diga uma palavra. Que mantenha a beleza do desconhecido que te faz se encontrar no que eu digo, mesmo que não sejam pra você. E não são.
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