eu tenho diminuindo os passos. contado as casas, reparado nas pessoas. suspirando de mais, sonhando de menos, mas ainda é sempre um sonho. me perdi por alguma rua errada que entrei. me dei conta de que só entrei nessa rua errada porque eu quis assim. sempre me lembro de quando era garoto. o errado, o inexplicável, o impensado sempre me pareceu mais bonito. gostar de quem não posso ter, comprar o que não posso ter, falar o que não devia falar, não falar quando precisava falar, não falar o que eu deveria ter dito. é sempre um erro. estou sempre na mão do destino que vez ou outra aparece pra brincar. estou sempre a mercê das minhas mais sinceras desculpas esfarrapas. as melhores que eu posso inventar pra não precisar de nada nem de ninguém aqui. ninguém vai nos defender por escolher viver de uma forma não convencional. e o preço que se paga as vezes é alto de mais. mas tenho cicatriz o suficiente para resistir. tenho algo que nenhuma decepção vai tirar. é que a minha felicidade vem de dentro. e eu ainda me lembro como é seguir. é muito fácil de usar, é só andar devagar, caindo em qualquer ilusão. vamos tentar? inc.: zander - pólvora engenheiros do hawaii - armas químicas e poemas dublin - cartilha supercombo - refrões
O Personagem
Há 2 anos
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